Sistema Fossa – Filtro

O tratamento FOSSA – FILTRO funciona por gravidade é de fácil manejo e manutenção; tem aplicações no tratamento de esgotos sanitários e despejos comerciais de bares, lojas e restaurantes de altas ou baixas cargas orgânicas e são tratamentos normatizados, no caso da Fossa, pela NBR 7229/1993 e no caso do Filtro, pela NBR 13969/1997

Fossa/ Tanque Séptico

A Fossa Séptica é um tratamento primário essencial de esgoto doméstico no qual é feita a separação e transformação da matéria sólida contida no esgoto. As Fossas Sépticas são fundamentais no combate a doenças, verminoses e endemias, como a cólera, e evitam o lançamento da poluição dos dejetos humanos no lençol freático, rios, lagos e nascentes.

    • A Fossa é regulamentada pela NBR 7229/93 –
      Projeto, Construção e Operação de Sistemas
      de Tanques Sépticos da Associação Brasileira
      de Normas Técnicas – ABNT
      ;
    • Tem uma grande capacidade de retenção de
      sólidos (80%)
      e uma capacidade de redução de
      carga orgânica dissolvida
      em torno de 30%;
    • A Fossa opera por gravidade sem uso de energia
      elétrica e tem fácil manutenção;
    • O Volume do Tanque é dado pela fórmula:

V = 1000 + N (C x T + K x Lf)
V = volume do tanque; N =pessoas;
C = contribuição (litros/pessoa x dia); T = dias;
K = acumulação de lodo digerido (dias); Lf = lodo fresco
(l/pessoa x dia).

O descarte da água pode ser feito por infiltração no solo, dependendo das condições locais,via Sumidouros ou Valas de Infiltração.

Consumo de água (C), produção de Lodo Fresco (Lf), Acumulação de Lodo (K) e Dias de Retenção (T) segundo NBR 7229/93 – Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Instalação da Fossa/Ver Manual de Instalação

O tanque em PEAD (Polietileno de Alta densidade), com alta resistência química e mecânica é pré-montado com acoplamento prontos para uso.

Características modulares projetadas para transporte e remoção em container ou caminhão.

O esgoto deve ser isento de biocidas, metais pesados, óleos e gorduras e detergentes não biodegradáveis; na linha de captação da cozinha, deve ser instalado um separador agua óleo.

Sistema Fossa – Filtro (Anaeróbio)

A construção de Filtros Anaeróbios para tratamento complementar da água após a fossa, é regulada pela NBR 13969/1997 (Tanques sépticos – Unidades de Tratamento Complementar e Disposição Final dos Efluentes Líquidos – Projeto, Construção e Operação); o Filtro completa o tratamento da Fossa Séptica, sendo o resultado do tratamento normalmente enviado para infiltração de solo.

Os Filtros Anaeróbios têm fluxo ascendente obrigando a água a passar por um recheio ou “MÍDIA” de pedra brita ou mídia plástica que permite o desenvolvimento de microrganismos em sua superfície que oxidam os poluentes do esgoto com uma maior ação bacteriana.

O cálculo do volume do Filtro Anaeróbio segundo a NBR 13969/1997 tem as mesmas variáveis da fossa e segue as mesmas tabelas no tocante à contribuição e tempo de detenção:

V (Volume Útil) = 1,6 N x C x T

V = volume do tanque; N =pessoas;

C = contribuição (litros/pessoa x dia); e T = dias;

Entre o tanque séptico e o filtro anaeróbio deve ser previsto um desnível de aproximadamente 0,10 m.

O filtro anaeróbio deve possuir uma cobertura em laje de concreto, com a tampa de inspeção localizada em cima do tubo-guia para drenagem.

Filtro: Usuários / Tanque – Filtro (NBR 13969/1997)

A Naturaltec oferece opções de FILTROS ANAERÓBIOS para os variados tipos de usuários podendo, os tanques ser instalados em paralelo e atender qualquer população. Os filtros são produzidos e entregues sem a mídia (Pedra Brita nr. 4) a ser colocada no local da instalação.

Sistema Fossa – Filtro Anaeróbio 

Valas de Infiltração e Sumidouro

Depois do tratamento em filtro anaeróbio o efluente pode ter tratamentos adicionais como tratamentos em sistemas aeróbios, decantação, filtração e cloração ou lançado diretamente no meio ambiente, mas um dos descartes ou lançamentos ao ambiente previstos na legislação é o lançado em Sumidouros ou Valas de Infiltração também delineados na NBR 13969.97.

As dimensões dos Sumidouros e das Valas de Infiltração são determinadas pela capacidade de absorção do solo/terreno (coeficientes de infiltração) que variam segundo os tipos dos solos por meio de ensaios delineados no Anexo A da NBR 13969.97.

As Valas de Infiltração se constituem num conjunto ordenado de caixa de distribuição, caixas de inspeção e tubulação perfurada assente sobre camada suporte de pedra britada a dada profundidade de forma a funcionar para manter condição aeróbia no interior da vala. Solos com baixa taxa de percolação exigem extensas áreas para infiltração devendo ser evitados.

Os Sumidouros, também normatizados pela NBR 7229/1993, podem ser cilíndricos sem enchimento, cilíndricos com enchimento e prismáticos.

Os tanques e suas áreas de contato com o solo são construídos de forma a permitir fácil infiltração no terreno/solo e devem ser preenchidos com pedra brita 3.

Os Sumidouros são construídos com lages de cobertura ao nível do terreno dotadas de aberturas de inspeção com tampão de fechamento hermético com dimensão maior ou igual a 0,60 m.

Sumidouros – Características dos Tanques

Os sumidouros são usados de acordo com a capacidade de absorção do solo: O volume útil do sumidouro deve ser maior ou igual ao volume útil da fossa séptica e o O nível mais baixo do sumidouro deve estar, no mínimo, a 1,50 m acima do nível máximo do lençol freático; se a área de um tanque não for suficiente, deve-se aumentar o número de sumidouros.O tratamento fossa – filtro- sumidouro por gravidade tem aplicações no tratamento de esgotos sanitários e despejos comerciais de bares, lojas e restaurantes de altas ou baixas cargas orgânicas

                                                                                        Disposição Geral dos Tanques