Licenciamento Ambiental

Na implantação de uma Estação de Tratamento de Esgotos Compacta – ETEC, existem aspectos legais e técnicos a considerar:

Caracterização do Efluente a ser tratado em uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)

  • Análise técnico-econômica;
  • Área disponível;
  • Classe do corpo receptor;
  • Legislação;
  • Características meteorológicas da região;
  • Recurso financeiro disponível;
  • Projeções e prospecções;
  • Localização da ETE.

Controle das Emissões de Efluentes em uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)

Padrões de Emissão de Efluentes Líquidos em uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)

Padrões de Qualidade da Água em uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)

Serviços de Licenciamento junto a Órgãos Oficiais

A Naturaltec administra serviços técnicos e para regularização do sistema de tratamento frente aos órgãos oficiais. Entre eles:

Licença Prévia; Licença de Instalação; Licença de Operação; Investigações e Laudos de passivos ambientais para postos revendedores de combustíveis e indústrias; Avaliações de Riscos; Remediações de áreas impactadas; Monitoramentos ambientais. Relatórios Ambientais Preliminares; Laudos Ambientais; Regularização de novos equipamentos; CADRI – Certificado de Autorização para Destinação dos Resíduos Industriais; Elaboração de plantas e projetos; Dispensa de licenças; Parcelamentos, loteamentos, desmembramentos de glebas; PPRA, LTCAT, PPP. Projetos e regularização; Projeto de urbanização e parcelamento do solo.

Serviços Técnicos: Estudo de Autodepuração e de Infiltração no Solo

Estudo de Autodepuração: dependendo do local de lançamento este estudo é de grande importância pois adequa o volume e qualidade do efluente ao corpo hídrico.

O estudo se divide em duas fases: Estudo de diluição de DBO (Demanda Biológica de Oxigênio) e Concentração de Oxigênio Dissolvido no lançamento de efluentes tratados em rios em função da Vazão Q 7.10.

Como exemplo de estudo de autodepuração, vamos tomar um rio Classe II com vazão Q7,10 de 4,4 m3/s

Diluição de DBO (Demanda Biológica de Oxigênio)

Determinação da vazão Q 7.10 conforme apresentada pelo plano da bacia hidrográfica: Q7.10 = 4,4 m3/s

Carga Orgânica diária (DBO) de lançamento no rio é igual à Qmaxh = 3580 m3/d x DBO esperada de lançamento = 30mg/l portanto 3580m3/d x 30 g/m3 = 107,4 kg/dia ou 1243,05mg/s

Vazão Q7.10 do rio = 4.400 l/s; DBO montante = 2mg/l portanto a Contribuição do efluente tratado: 1243,05mg/s / 4.400 l/s = 0,28mg/l, portanto, somando as duas DBO’s a DBO a jusante = 2 + 0,28 = 2,28mg/l.

Conclusão: Como a DBO máxima permitida para rio CLASSE II, segundo Decreto nº 8468/76 = 5mg/l, o efluente tratado que será lançado no rio atende o Decreto Nº 8468/76

Concentração de Oxigênio Dissolvido

A concentração de oxigênio dissolvido na mistura do Efluente tratado mais água do rio (Co) será igual a:

Co = Q7.10 . ODr + Qe . ODe /Q7.10 + Qe

Conclusão: Como a concentração mínima exigida de OD(Oxigênio Dissolvido) no rio CLASSE II é 5 mg/l. o Efluente tratado que será lançado no rio atende ao Decreto nº 8468/76.

Estudo de Infiltração de Efluentes Tratados

Os sumidouros devem preservar a qualidade das águas superficiais e subterrâneas, mediante estrita observância das prescrições da NBR 7229/1993: Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. A norma NBR 7229/1993 prevê três tipos básicos de sumidouros: Cilíndricos sem enchimento, Cilíndricos com enchimento e Prismáticos.

As dimensões dos sumidouros são determinadas em função da capacidade de absorção do solo, calculada segundo prescritos no item: B-9-Determinação da capacidade de absorção do solo, da norma NBR-7229/1993. -Para determinação da capacidade de absorção do solo é necessário realizar um ensaio de infiltração do solo.

Ensaio de infiltração do solo: A norma NBR-7229/1993 prevê duas alternativas para o ensaio. Uma em cova prismática e outra em cova cilíndrica.