Efluentes Domésticos (Esgoto) e Industriais (ETE COMPACTA)

Equipamentos para Saneamento de Água

Transformar água servida oriunda de esgotos domésticos e efluentes industriais, em água reutilizável, é possível e relativamente barato.

A crescente poluição ambiental acompanhada do risco à sobrevivência e sanidade do meio ambiente vem criando uma Legislação Ambiental que controla a água servida lançada ao meio ambiente com foco sobre os poluentes como a carga orgânica, nitrogênio, fósforo, microrganismos, metais pesados, óleos e graxas, surfactantes e detergentes, derivados do enxofre e tantos outros, fica ano a ano mais restritiva. (Conama 357, Artigo 18, etc..).

A água potável, por sua vez, também esta sob controle e é regulada pela Portaria 518/2004, que inclui poços, minas, nascentes, água usada para produção de alimentos e água que tenha contato com seres humanos podendo potencialmente contaminar mãos e roupas. Em todos os casos exige-se uma água isenta de Escherichia coli ou coliformes termotolerantes o que previne doenças contagiosas transmitidas pela água como por exemplo: Cólera (Víbrio cholerae), Amebíase (Entamoeba histolytica), Gastro-Enterite (Rota Vírus), Hepatite (Virus Hepatite A), Disenteria Bacilar (Shigella spp.), Poliomielite (Enterovirus spp.), Febre Tifóide: (Salmonella spp), Febre Paratifóide (Salmonella spp.) e outros parasitas como a Ascaridíase (Ascaris lumbricoides).

Como a maioria dos municípios, núcleo urbano ou industrial, não tem um sistema de tratamento coletivo da água servida, o poder público, em geral, obriga o usuário, como indústrias e pequenos estabelecimentos comerciais, a fazer seu próprio tratamento antes de devolver esta água para a natureza, havendo já uma tendência e incentivo ao reuso.

Nesta linha de tratamento “in situ” de menor escala, as estações de tratamento comuns com a tecnologia do lodo ativado, que tendem a ter maiores proporções ocupando espaço e ambientes de discutível salubridade estão levando os usuários a instalar unidade de tratamento mais compactas, em tanques lacrados, com processos eficientes e de menor espaço.

Estações compactas de tratamento de efluentes seguem, em geral, os processos e tipos de equipamentos das grandes estações que são: separadores de sólidos, reatores biológicos (controle de carga orgânica); reatores físico químicos (controle de sólidos dissolvidos e em suspensão) e sistema de desinfecção base cloro, ozônio e ultravioleta e filtros para particulados:

  • Tratamento Preliminar e Primário: para separação de sólidos
  • Tratamento Secundário: para redução de carga orgânica, e
  • Tratamento Terciário: para redução de nutrientes e desinfecção

Vários são os tipos de poluição por carga orgânica, mineral e biológica na água e vários são também os tratamentos sendo um deles o biológico, com uso de microrganismos específicos ou genéricos, que podem fazer voltar a água ser o que era antes do uso.

Parâmetros de poluição, como no exemplo abaixo, apresentam uma água bruta, reator número 1, em inicio de tratamento, que se encontra numa fase lastimável e, depois já em fase de tratamento, reator 2, e no fim do tratamento, reator 3, pode se recuperar em períodos reativamente curtos de 12 a 24 horas. (O efluente, no caso, é de um empreendimento de beneficiamento de pescado e o processo utilizado é o filtro Cynamon desenvolvido no Brasil, também chamado de filtração anaeróbia em 3 estágios.

No caso de dimensionamento de reatores e filtros biológicos para o tratamento de esgoto, em função da relativa uniformidade de consumo de água e resultados de contaminação, leva em consideração as seguintes características qualitativas:

Para efluentes industriais é necessária uma avaliação das análises físico-químicas e biológicas do efluente em questão e como metas de qualidade em ambos os casos deverão ser considerados os mesmos parâmetros. Em geral a legislação que rege os lançamentos e a qualidade do efluente tratado da ETE exige atender aos padrões de emissão estabelecidos no Artigo 18 do Decreto Estadual 8.468/76 e no Artigo 34 da Resolução CONAMA 357/05, ou versões mais recentes, de forma que:

  • Remoção de DBO 5dias, 20° C maior ou igual a 80% ou concentração de DBO menor que 60 mgO2/L
  • Concentração de nitrogênio total menor ou igual a 20 mg N/L

No cálculo dos padrões de emissão para atendimento aos limites e condições fixadas para as águas dos corpos receptores, na legislação estadual e federal, deverão ser observadas as seguintes diretrizes:

Vazão média do dia de maior produção de efluente tratado; Característica qualitativa a montante do lançamento, publicada no Relatório de Águas Interior do Estado de São Paulo da CETESB, e/ou de determinação analítica de amostra representativa das águas do corpo receptor potencial em período de baixa vazão;

O cálculo dos valores máximos dos parâmetros qualitativos deverá ser feito com base nos valores acima e na vazão de referência do corpo receptor na seção de lançamento.

A vazão de referência do corpo receptor do efluente da ETE deverá ser calculada com base no que determina o artigo 20 – inciso XXXVI da Resolução CONAMA 357/05. Na ausência da vazão de referência deverá ser utilizada a vazão mínima de 7 dias consecutivos de período de recorrência 10 anos (Q7,10).

A estimativa da Q7,10 poderá ser feita com o uso do aplicativo disponibilizado no site do DAEE – www.sigrh.sp.gov.br/cgi-bin/regnet.exe.

Os pedidos de informação sobre vazões de captação outorgadas devem ser feitos diretamente pelo empreendedor ao DAEE e considerar as outorgas a montante do ponto de lançamento previsto.

O dimensionamento das ETE´s leva em conta principalmente os volumes de água produzidos e a carga orgânica potencia emitida pelas diferentes fontes de poluição:

ABNT – NBR 13969/97 e 12209/92

FAIXAS PROVÁVEIS DE REMOÇÃO POLUENTES (ABNT / NBR 13969/97) CONFORME O TIPO DE TRATAMENTO, CONSIDERADAS EM CONJUNTO COM O TANQUE SÉPTICO (%) 1), 2), 3)

Equipamentos

A NaturalTec projeta e instala equipamentos para controle de CARGA ORGÂNICA, NITROGÊNIO, SÓLIDOS EM SUSPENSÃO e outros poluentes.

  • GRADES, CAIXAS DE AREIA E FOSSAS – Para Retenção de Sólidos;
  • FOSSA, FILTRO ANAERÓBIO SUBMERSO (FAS), REATOR ANAERÓBIO TIPO UASB – Controle de Carga Orgânica (DBO/DQO);
  • REATOR AERÓBIO TIPO IFAS – Controle de Carga Orgânica (DBO/DQO) e Controle de Nitrogênio Amoniacal (N-NH4);
  • REATOR ANÓXICO – Controle de Nitrogênio Total (NO2);
  • FILTROS DE AREIA POR GRAVIDADE – Retenção de Lodo;
  • CLORADORES DE PASSAGEM, BOMBAS DOSADORAS E DESINFECÇÃO UVC – Controle de Microrganismos.

HERMÉTICOS; MÁXIMA RESISTÊNCIA QUÍMICA (PEAD); TRANSPORTE FÁCIL (DIÂMETROS ATÉ 3 M); PROTEÇÃO ULTRAVIOLETA (ENTERRADOS OU DE SUPERFÍCIE) FOSSAS E CISTERNAS TÊM QUE SER OBRIGATORIAMENTE ENTERRADAS